Fiz-te esperar um pouco à porta da escola.
Falhas de comunicação, o costume, sei lá!
Mais tarde, no Centro de Saúde nasceu o Improviso.
É teu. O primeiro post no meu blog.
A primeira mensagem da mulher menina que serás sempre para mim.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
IMPROVISO
Está frio. O tempo com o seu passar ganha outra relatividade. Ao menos já não sinto a dor, mas ainda sinto a perda. E começo a congelar. Deve ser da idade. Em retrocesso, aliás. O simples gesto de ver as horas começa a ser compulsivo. Fixo as pedras da calçada desalinhadas. Oiço passos no pavimento molhado. Já não chove mas escurece. O dia ainda vai a meio, meio a começar, um meio um pouco maior para acabar. Contamos com alguém que não está lá, outra poderia estar, mas também não, e a concluir, ninguém. Confiei demais em mim mesma e traí-me despercebida.
S. Albino
S. Albino
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Naifada
Isto de se ser Naif numa nova vida bloguista tem destas coisas.
Desde postagens duplicadas (que vergonha), mas tu mereces, Ary...
Agora, comentar num Blogue que admiro e o meu nick ir parar sei lá onde...
Desculpa Sharkinho...
Desde postagens duplicadas (que vergonha), mas tu mereces, Ary...
Agora, comentar num Blogue que admiro e o meu nick ir parar sei lá onde...
Desculpa Sharkinho...
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
07.12.1937 - 18.01.1984
Serei tudo o que disserem
Por temor ou negação :
Demagogo mau profeta
Falso médico ladrão
Prostituta proxeneta
Espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem :
Poeta castrado, não!
José Carlos Ary dos Santos
Por temor ou negação :
Demagogo mau profeta
Falso médico ladrão
Prostituta proxeneta
Espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem :
Poeta castrado, não!
José Carlos Ary dos Santos
07.12.37 - 18.01.84
Serei tudo o que disserem
Por temer ou negação:
Demagogo mau profeta
Falso médico ladrão
Prostituta proxeneta
Espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado, não!
José Carlos Ary dos Santos
Por temer ou negação:
Demagogo mau profeta
Falso médico ladrão
Prostituta proxeneta
Espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado, não!
José Carlos Ary dos Santos
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
E ela disse :
A aventura do "sermos nós" não se aprende, vive-se.
Vive-se na entrega dessa descoberta.
Vive-se na entrega dessa descoberta.
Súplica
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Miguel Torga
12.ago.1907-17.jan.1995
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Miguel Torga
12.ago.1907-17.jan.1995
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
domingo, 13 de janeiro de 2008
Se...
Frio, o mar.
Por entre o corpo
Fraco de lutar.
Quente, o chão onde te estendo e te levo a razão.
Longa a noite e só o sol
Quebra o silêncio, madrugada de cristal.
Leve, lento, nu, fiel
E este vento que te navega na pele.
Pede-me a paz
Dou-te o mundo
Louco, livre assim sou eu (Um pouco mais...)
Solta-te a voz lá do fundo,
Grita, mostra-me a cor do céu.
Se eu fosse um dia o teu olhar,
E tu as minhas mãos também,
Se eu fosse um dia o respirar
E tu perfume de ninguém.
Sangue, ardente, fermenta e torna aos dedos de papel.
Luz, dormente, suavemente pinta o teu rosto a pincel.
Largo a espera, e sigo o sul,
Perco a quimera meu anjo azul.
Fica, forte, sê amada,
Quero que saibas que ainda não te disse nada.
Pede-me a paz
Dou-te o mundo
Louco, livre assim sou eu (Um pouco mais...)
Solta-te a voz lá do fundo,
Grita, mostra-me a cor do céu.
Se eu fosse um dia o teu olhar,
E tu as minhas mãos também,
Se eu fosse um dia o respirar
E tu perfume de ninguém.
Pedro Abrunhosa
Por entre o corpo
Fraco de lutar.
Quente, o chão onde te estendo e te levo a razão.
Longa a noite e só o sol
Quebra o silêncio, madrugada de cristal.
Leve, lento, nu, fiel
E este vento que te navega na pele.
Pede-me a paz
Dou-te o mundo
Louco, livre assim sou eu (Um pouco mais...)
Solta-te a voz lá do fundo,
Grita, mostra-me a cor do céu.
Se eu fosse um dia o teu olhar,
E tu as minhas mãos também,
Se eu fosse um dia o respirar
E tu perfume de ninguém.
Sangue, ardente, fermenta e torna aos dedos de papel.
Luz, dormente, suavemente pinta o teu rosto a pincel.
Largo a espera, e sigo o sul,
Perco a quimera meu anjo azul.
Fica, forte, sê amada,
Quero que saibas que ainda não te disse nada.
Pede-me a paz
Dou-te o mundo
Louco, livre assim sou eu (Um pouco mais...)
Solta-te a voz lá do fundo,
Grita, mostra-me a cor do céu.
Se eu fosse um dia o teu olhar,
E tu as minhas mãos também,
Se eu fosse um dia o respirar
E tu perfume de ninguém.
Pedro Abrunhosa
sábado, 12 de janeiro de 2008
Tentáculos
E ela disse: o problema de envelhecermos é por vezes passarmos a dissecar os momentos, um a um, em vez de os vivermos na liberdade adolescente de há umas décadas atrás...
Um raio de sol penetrou pela janela...
Um raio de sol penetrou pela janela, reflectindo-se no espelho do quarto. Deu-me uma dimensão maior das imagens projectadas. Pude perceber a luz do som, o som da luz, a palavra do silêncio, o silêncio do grito, o brilho da escuridão, a harmonia do contraste; o belo, o feio, a vida, a morte.. o amor.
Nilson Ferreira de Mello
Nilson Ferreira de Mello
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Insónia
Encontraste-me, insónia maldita.
E eu não consegui fugir de ti.
Tentei brincar contigo às escondidas.
Na escuridão do quarto, da cama, dos lençóis.
Venceste-me.
Mas só por esta noite.
Amanhã... nem penses que vou esperar por ti.
E eu não consegui fugir de ti.
Tentei brincar contigo às escondidas.
Na escuridão do quarto, da cama, dos lençóis.
Venceste-me.
Mas só por esta noite.
Amanhã... nem penses que vou esperar por ti.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
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